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10 de dezembro de 2013

Um Olá, um Adeus, um Eu te amo.


Eu disse pra você ir embora, eu disse que não era confiável e que certamente te faria sofrer.
Eu disse pra você que eu era o demônio que você insistia em chamar de anjo.
Eu disse que não sabia dançar quando você insistia em me rodopiar ao som daquela musica horrível.
Eu disse pra você ir embora, enquanto ainda era cedo.
Nessa vida meu amor eu estou de passagem a caminho e a procura da liberdade.
Você me convidou para ir até o fim da noite e eu te convoquei até o fim da minha loucura.
A Loucura que te anseia, envenena e mata.
Mata alma, mata os amores.
Eu tenho que ir embora... Eu vou embora.  Não posso mais fazer isso com você.
Mas antes de ir quero dizer: Para que não deixe que o mundo não conheça o seu lado encantador, apaixonante e delirante. Não se apequene a novos amores, seja a asa do seu destino. Estreite um laço entre você e a vida. E não se arrependa de ficar arrepiado com meu olhar indecente daquela noite que a chuva molhava nossos corpos, rosto e alma.
Veja-me como raiz da sua liberdade só não deixe ressecar.  
Vem, deixa eu te doar a muda florida da experiência.

A ingenuidade e a confiança na possível existência de um amor para todos nós é a esperança que guia as nossas vontade que infelizmente, hoje, ficam só em vontades.

LO

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