Eu disse pra você ir embora, eu disse que não era
confiável e que certamente te faria sofrer.
Eu disse pra você que eu era o demônio que você insistia
em chamar de anjo.
Eu disse que não sabia dançar quando você insistia em me
rodopiar ao som daquela musica horrível.
Eu disse pra você ir embora, enquanto ainda era cedo.
Nessa vida meu amor eu estou de passagem a caminho e a
procura da liberdade.
Você me convidou para ir até o fim da noite e eu te
convoquei até o fim da minha loucura.
A Loucura que te anseia, envenena e mata.
Mata alma, mata os amores.
Eu tenho que ir embora... Eu vou embora. Não posso mais fazer isso com você.
Mas antes de ir quero dizer: Para que não deixe que o
mundo não conheça o seu lado encantador, apaixonante e delirante. Não se
apequene a novos amores, seja a asa do seu destino. Estreite um laço entre você
e a vida. E não se arrependa de ficar arrepiado com meu olhar indecente daquela
noite que a chuva molhava nossos corpos, rosto e alma.
Veja-me como raiz da sua liberdade só não deixe
ressecar.
Vem, deixa eu te doar a muda
florida da experiência.
A ingenuidade e a confiança na possível existência de um
amor para todos nós é a esperança que guia as nossas vontade que infelizmente,
hoje, ficam só em vontades.
LO
LO
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