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17 de julho de 2014

Reticencias






Existem alguns momentos na vida em que você tem vontade de... Nada. A vida está lá fora acontecendo, e você no meio da sua bagunça do seu refugio, sem querer ver, nem ouvir, sua solidão é sua companhia e isso é o bastante.
Segundo a teoria do existencialismo, o nada não existe devido de sempre ter algo que não deixe você no meio do nada, se ainda houver escuridão, ainda existirá ela, para que não te deixe no completo vácuo do universo. Mas isso é algo um tanto mais complexo a se discutir, uma indagação a mais para fazer diferente para si.
O coração apertado, a alma confusa e vem aquela vontade de viver, mas não aquela rotina do dia-a-dia, mas viver de emoções mais intensas, fazer a diferença, respirar da plenitude, fugir. E então, você se encontra em meio de uma multidão completamente vazia, e você procura e não encontra, e de repente não sabe mais o que está procurando.
E então vem a frustração, e a inércia toma conta de cada segundo e centímetro da sua vida... Conflitos, caminhos, escolhas, decisões, alguns arrependimentos, instantes felizes, recordações, uma lagrima cai e o silêncio... Tão cheios de significados. Um brilho no olhar, a dor da palavra lançada e a dor da palavra reprimida.
A imaginação corre leve como a brisa de verão, a tristeza toma conta de você. E quando alguém te questiona você não sabe ou simplesmente não tem animo para explicar, para convencê-la.


A base dos questionamentos da vida, a razão do porque existir é o que te faz desistir...

10 de julho de 2014

Infinita Madruagada



O Sol refletia na janela uma claridade alaranjada, que combinava corretamente com a meia luz daquele quarto.
A decoração ornamentava com o ambiente e o cheiro erótico que exalava das paredes.
Tudo contrastava perfeitamente com suas peles quentes e molhadas de suor.
A musica entrava em impecável compasso junto as falas e os gritos, que não se sabia dizer ao certo, se eram de prazer ou de dor. Mas eles sabiam...
Um prazer descomunal tomava conta de seus sonhos, transmitindo uma cena alucinantemente verdadeira.  
O deleite por mais o fazia querer gritar.
E gritava suplicando e salivando por mais. Quando encostou suas mãos em seu rosto, abrindo os olhos de rímel borrado, percebeu finalmente que seus cabelos estão sendo puxados da forma mais agressiva e excitante que ela poderia imaginar.
É colocada de quatro no chão, sendo a obrigada a engatinhar. Quanto mais ela gritava, mais ele puxava e mais molhada ela ficava.
Ele a puxou para poder beija-la, mas não um beijo comum, um beijo de engolir os lábios, a língua invadia o mundo dela. A beijou até que a língua pudesse atingir outros patamares.
Ele a convidou para uma noite sem pudor, sem economia de movimentos.
E ela aceitou, pedindo para escorregar em seu corpo, no suor que era o tempero deles dois.

E mesmo quando a dor dava lugar ao prazer, e mesmo quando já se pensava que não era mais suportável. Explodiram, e explodiram juntos em um desejo e sentimento colossal de uma madrugada infinita. 

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