Existem
alguns momentos na vida em que você tem vontade de... Nada. A vida está lá fora
acontecendo, e você no meio da sua bagunça do seu refugio, sem querer
ver, nem ouvir, sua solidão é sua companhia e isso é o bastante.
Segundo
a teoria do existencialismo, o nada não existe devido de sempre ter algo que
não deixe você no meio do nada, se ainda houver escuridão, ainda existirá ela,
para que não te deixe no completo vácuo do universo. Mas isso é algo um tanto
mais complexo a se discutir, uma indagação a mais para fazer diferente para si.
O
coração apertado, a alma confusa e vem aquela vontade de viver, mas não aquela
rotina do dia-a-dia, mas viver de emoções mais intensas, fazer a diferença,
respirar da plenitude, fugir. E então, você se encontra em meio de uma multidão
completamente vazia, e você procura e não encontra, e de repente não sabe mais
o que está procurando.
E
então vem a frustração, e a inércia toma conta de cada segundo e centímetro da
sua vida... Conflitos, caminhos, escolhas, decisões, alguns arrependimentos,
instantes felizes, recordações, uma lagrima cai e o silêncio... Tão cheios de
significados. Um brilho no olhar, a dor da palavra lançada e a dor da palavra
reprimida.
A
imaginação corre leve como a brisa de verão, a tristeza toma conta de você. E
quando alguém te questiona você não sabe ou simplesmente não tem animo para
explicar, para convencê-la.
A
base dos questionamentos da vida, a razão do porque existir é o que te faz desistir...