O Sol refletia na janela uma claridade alaranjada, que
combinava corretamente com a meia luz daquele quarto.
A decoração ornamentava com o ambiente e o cheiro erótico
que exalava das paredes.
Tudo contrastava perfeitamente com suas peles quentes e
molhadas de suor.
A musica entrava em impecável compasso junto as falas e os gritos,
que não se sabia dizer ao certo, se eram de prazer ou de dor. Mas eles sabiam...
Um prazer descomunal tomava conta de seus sonhos, transmitindo
uma cena alucinantemente verdadeira.
O
deleite por mais o fazia querer gritar.
E gritava suplicando e salivando por mais. Quando encostou
suas mãos em seu rosto, abrindo os olhos de rímel borrado, percebeu finalmente que
seus cabelos estão sendo puxados da forma mais agressiva e excitante que ela
poderia imaginar.
É colocada de quatro no chão, sendo a obrigada a
engatinhar. Quanto mais ela gritava, mais ele puxava e mais molhada ela ficava.
Ele a puxou para poder beija-la, mas não um beijo comum,
um beijo de engolir os lábios, a língua invadia o mundo dela. A beijou até que
a língua pudesse atingir outros patamares.
Ele a convidou para uma noite sem pudor, sem economia de
movimentos.
E ela aceitou, pedindo para escorregar em seu corpo, no
suor que era o tempero deles dois.
E mesmo quando a dor dava lugar ao prazer, e mesmo quando
já se pensava que não era mais suportável. Explodiram, e explodiram juntos em
um desejo e sentimento colossal de uma madrugada infinita.
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