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10 de julho de 2014

Infinita Madruagada



O Sol refletia na janela uma claridade alaranjada, que combinava corretamente com a meia luz daquele quarto.
A decoração ornamentava com o ambiente e o cheiro erótico que exalava das paredes.
Tudo contrastava perfeitamente com suas peles quentes e molhadas de suor.
A musica entrava em impecável compasso junto as falas e os gritos, que não se sabia dizer ao certo, se eram de prazer ou de dor. Mas eles sabiam...
Um prazer descomunal tomava conta de seus sonhos, transmitindo uma cena alucinantemente verdadeira.  
O deleite por mais o fazia querer gritar.
E gritava suplicando e salivando por mais. Quando encostou suas mãos em seu rosto, abrindo os olhos de rímel borrado, percebeu finalmente que seus cabelos estão sendo puxados da forma mais agressiva e excitante que ela poderia imaginar.
É colocada de quatro no chão, sendo a obrigada a engatinhar. Quanto mais ela gritava, mais ele puxava e mais molhada ela ficava.
Ele a puxou para poder beija-la, mas não um beijo comum, um beijo de engolir os lábios, a língua invadia o mundo dela. A beijou até que a língua pudesse atingir outros patamares.
Ele a convidou para uma noite sem pudor, sem economia de movimentos.
E ela aceitou, pedindo para escorregar em seu corpo, no suor que era o tempero deles dois.

E mesmo quando a dor dava lugar ao prazer, e mesmo quando já se pensava que não era mais suportável. Explodiram, e explodiram juntos em um desejo e sentimento colossal de uma madrugada infinita. 

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