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29 de janeiro de 2014

A tranquilidade de um primeiro amor



Você foi o meu primeiro...
Não o meu primeiro beijo ou meu primeiro toque, muito menos meu primeiro orgasmo. 
Mas foi meu primeiro sexo, meu primeiro dia dos namorados, meu primeiro eu te amo, meu primeiro “filho da puta!” Foi quem minha mente sonhadora e apaixonada escolheu para viver eternamente nos meus projetos, mesmo vendo como a sociedade nos mostra que não existe o para sempre, mesmo porque somos muito jovens para perder novas oportunidades. 
Talvez por não ter uma família padrão eu já sabia que uma hora esse amor tão eterno ia acabar e foi da maneira mais provável, por desgaste, cansaço e vontade de um mundo novo.
Você me proporcionou gargalhadas ótimas, crise de ciúmes, briga por comida (você sabe que eu odeio dividir comida principalmente sorvete), juras de amor eterno e juras de orgasmos eternos.
Talvez você não saiba, mas quando você ficou doente aquele dia e começou a se tremer por reação ao remédio eu te abracei e coloquei meus melhores sentimentos naquele abraço, te ofereci tudo que eu tinha de bom naquele momento para te ver melhor.
Eu nunca consegui te agradecer por ter me ensinado tanto. 
 Quando terminamos o ódio me consumiu e aí notei que aquele mundo positivo e juvenil tinha chegado ao fim e que agora eu tinha que aprender a lidar com as frustrações e foi você o primeiro a me ensinar isso.
Ver você amando outra pessoa me mostrou que sou egoísta pra porra, mas que o que sentia era muito bom e sincero pra ser trocado por uma raiva besta.
 Transformei aquele sentimento em carinho por você, e agora noto que posso amar além desse amor tão clichê entre homem e mulher.
 Sozinha pude descobrir tantas falhas minhas que eu nunca tinha visto, percebi que o mundo é muito maior do que eu imaginava e que eu mesma tinha me aprisionado á você por medo bobo de me entregar por aí.

E depois de tudo eu quero lhe dizer obrigada por me mostrar o amor fantasiado, o amor de ódio e o melhor deles: o amor de amigo. Pois, ainda te considero um dos melhores amigos que já pude ter.

Carolina Nogueira.

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