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8 de janeiro de 2014

Aquela Lanchonete



Gosto da sua indiferença, gosto da forma como você sorri, gosto de ouvir suas indagações sobre a vida, gosto de quando você fala de filosofia e até física.
Gosto como você me olha e gosto ainda mais da sua forma sincera de ser, gosto dos livros que você me indica e da empolgação de como você fala deles.
Só não gosto do quanto você está distante de mim, da forma como você desaparece.
Do medo que você me causa, e da forma que eu fico quando você vai embora.
Das palavras que eu vomito, da burrice que me aflora, do vazio que me consome, quando você some e parece que nunca mais irá voltar.
Mas entendo... Entendo e gosto mesmo assim.
Porque sei que um dia do nada você reaparece naquela lanchonete e me transborda de uma vez tudo outra vez.
Ninguém consegue entender a admiração que sinto por você.  E em como eu sou grata por me mostrar que o mundo é muito mais que aquilo que eu consiga ver.
Mas eu não condeno ninguém por não entender. Afinal ninguém pode mesmo.
Escrevi para dizer que sinto sua falta.  Vê se aparece qualquer dia desses ou me manda outra carta.


Com amor. Patty


R

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